A premissa central de Air é interessante: dois homens são responsáveis por manter alguns “escolhidos” em câmaras de animação suspensa para que possam reconstruir o mundo pós-apocalipse, ou seja, eles são os salvaguardas do mundo, mas a medida que o filme avança em uma zona morta de emoções e ações, o filme vai se perdendo em definições rasas dos personagens, Norman Reedus, por exemplo, é o “masturbador crônico que faz uso das duas mãos”… Risível! E quando ele manda um beijo para um pôster da pantera dos anos setenta, Farrah Fawcett, é exatamente quando você fica se perguntando o tempo todo “que-que-é-isso?” percebe que o filme já era. Há silêncios tediosos, diálogos bobocas que nada enriquecem os personagens. Enfim, o filme caminha para a cova rasa levando seus dois personagens principais junto. Tudo é limitado e pobre de imaginação inclusive a sala de controle que está mais para um filme B de ficção científica dos anos 80 com recursos digitais desatualizados. Imagine monitores de computadores de tubo, botões que compõe a mesa de controle. A sala é pré-histórica. Se o filme remetesse a décadas atrás, teria sido aceitável, mas ele sugere ter essa tecnologia no futuro… Tosco bem tosco. O diretor e roteirista Cantamessa tenta preencher as lacunas, mas seu material é medíocre. O final é totalmente ridículo e me leva a pensar o porquê de NR investir como diretor executivo nessa bomba.
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